Detalhes do Trabalho
Título PT-BR:
Incidência de hemorragia peri-intraventricular em prematuros internados em uti neonatal
Autor:
Vitória Pereira da Silva
Orientador:
Jaqueline Hélen Viana
Titulação do Orientador:
Mestra
Curso:
Enfermagem
Tipo de Trabalho:
Trabalho de Conclusão de Curso
Assunto:
Prematuridade / Unidades de Terapia Intensiva / Hemorragia.
Ano de Defesa:
2025
Biblioteca:
Digital
Área de Concentração:
Ciências da saúde
Linha de Pesquisa:
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Resumo:
Introdução: A hemorragia intracraniana em bebês prematuros é uma condição séria que causa impactos significativos na saúde e sobrevivência dos recém-nascidos. A hemorragia peri-intraventricular constitui a forma mais prevalente de hemorragia intracraniana no período neonatal, configurando-se um desafio clínico em recém-nascidos prematuros, em virtude de sua elevada incidência, gravidade e prognóstico. Estudos relatam uma frequência de hemorragia peri-intraventricular variando entre 13% e 29,8% em neonatos com idade gestacional inferior a 32 semanas, podendo alcançar até 44,68%. Fatores como nascimento prematuro, baixo peso ao nascer, complicações durante o parto e manipulação excessiva em Unidades de Terapia Intensiva, aumentam o risco de desenvolver hemorragia intracraniana. Objetivo: Analisar o impacto da implementação do protocolo de manipulação mínima sobre a incidência de hemorragia intracraniana em prematuros. Metodologia: Foi realizado um estudo retrospectivo e analítico, de abordagem quantitativa. A pesquisa foi desenvolvida com prontuários de crianças com idade gestacional abaixo de 32 semanas e com peso inferior a 1500g, que estiveram hospitalizados no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2020 na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Complexo Hospitalar Samuel Libânio, em Pouso Alegre, Minas Gerais, Brasil. Resultados: Os resultados obtidos tornarão possível traçar a incidência de hemorragia intracraniana em prematuros desde janeiro de 2015 a dezembro de 2020 e analisar se houve uma diminuição da ocorrência após a implementação do protocolo de manipulação mínima. Conclusão: Para alcançar uma redução significativa na incidência de hemorragia peri-intraventricular, é essencial investir em capacitação contínua dos profissionais que atuam na área e revisão dos protocolos institucionais. As evidências apresentadas reforçam a necessidade da continuidade das pesquisas e da implementação de práticas clínicas focadas na diminuição de hemorragia peri-intraventricular. O compromisso com a saúde neonatal deve ser contínuo, visando sempre à melhoria nos cuidados prestados a esse grupo vulnerável.
Palavras-Chave PT-BR:
Prematuridade / Unidades de Terapia Intensiva / Hemorragia.