Detalhes do Trabalho

Título PT-BR:

Influência da dinâmica familiar na eficácia do manejo do diabetes gestacional.

Autor:

Laysla Camilli Urias Da Silva; Lívia Fernanda Silva Matos

Orientador:

Lívia Rocha Martins Mendes

Titulação do Orientador:

Mestra

Curso:

Enfermagem

Tipo de Trabalho:

Trabalho de Conclusão de Curso

Assunto:

Diabetes Mellitus Gestacional / Apoio Familiar / Adesão / Atenção Primária à Saúde / Enfermagem

Ano de Defesa:

2025

Biblioteca:

Digital

Área de Concentração:

Ciências da saúde

Linha de Pesquisa:

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Resumo:

Introdução: O estudo “Influência da Dinâmica Familiar na Eficácia do Manejo do Diabetes Gestacional” tem como objetivo compreender de que forma as relações familiares interferem na adesão ao tratamento e no controle do diabetes gestacional (DG), condição metabólica caracterizada pela intolerância à glicose durante a gestação. Objetivo: A pesquisa parte do pressuposto de que o sucesso terapêutico do DG não depende apenas do acompanhamento médico, mas também do apoio emocional, informacional e prático oferecido pela família, cuja atuação pode potencializar ou dificultar o autocuidado da gestante. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, realizado nas Unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF) de Pouso Alegre – MG entre setembro e outubro de 2025. Participaram 10 gestantes com diagnóstico de DG, selecionadas por conveniência. A coleta foi feita por meio de questionário online, com perguntas sobre características sociodemográficas, apoio familiar e práticas relacionadas ao manejo do diabetes. Os dados foram analisados por estatística descritiva, utilizando o Google Forms e Excel. Resultados: Os resultados apontam que a maioria das gestantes é jovem (18–34 anos), com nível educacional médio ou superior, renda familiar entre 1 e 2 salários-mínimos e em união estável. Cerca de 60% possuem apoio familiar constante, principalmente do parceiro, que é o cuidador principal em 80% dos casos. A mudança na dieta (redução de carboidratos) foi a principal prática adotada, e 55% das famílias auxiliam regularmente no monitoramento glicêmico. A maioria das famílias se mostrou suportiva ou muito apoiadora (90%), demonstrando envolvimento ativo no cuidado diário seja no preparo das refeições, lembrete de medicações ou acompanhamento em consulta. Conclusão: Esse contexto reflete uma estrutura familiar favorável à adesão terapêutica e ao bem-estar físico e emocional da gestante. A discussão reforça que o suporte familiar atua de forma multifacetada emocional, instrumental e educativa e constitui fator determinante para o controle glicêmico e a qualidade de vida. A ausência desse suporte, por outro lado, está associada à baixa adesão e a complicações materno-fetais. Assim, a pesquisa conclui que a integração da família ao cuidado multiprofissional é essencial para o manejo efetivo do diabetes gestacional, fortalecendo os vínculos e promovendo um cuidado humanizado e corresponsável.

Palavras-Chave PT-BR:

Diabetes Mellitus Gestacional / Apoio Familiar / Adesão / Atenção Primária à Saúde / Enfermagem