Detalhes do Trabalho

Título PT-BR:

Automedicação infantil: práticas e percepções dos pais sobre o uso de medicamentos sem prescrição em crianças e adolescentes de 0 a 14 anos

Autor:

Ana Beatriz Barreiro; Brenda Roberta Indiani Agostinho; Nathaly Vitoria Carvalho Severino

Orientador:

Jaqueline Helen Viana

Titulação do Orientador:

Mestra

Curso:

Enfermagem

Tipo de Trabalho:

Trabalho de Conclusão de Curso

Assunto:

Crianças e Adolescentes / Automedicação / Percepção dos Cuidadores / Uso Racional de Medicamentos

Ano de Defesa:

2025

Biblioteca:

Digital

Área de Concentração:

Ciências da saúde

Linha de Pesquisa:

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Resumo:

Introdução: A automedicação infantil, entendida como o uso de medicamentos sem prescrição médica, é uma prática comum entre pais e responsáveis, motivada pela tentativa de aliviar sintomas leves ou evitar deslocamentos aos serviços de saúde. Contudo, essa conduta pode gerar sérios riscos à saúde infantil, como intoxicações e resistência antimicrobiana. Objetivo: Investigar a prevalência da automedicação infantil e identificar os fatores que levam os pais e responsáveis a adotar essa prática, analisando o conhecimento sobre os riscos e consequências do uso inadequado de medicamentos em crianças. Método: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa, realizado com 108 pais e responsáveis por crianças/adolescentes de 0 a 14 anos. A coleta de dados ocorreu entre março e julho de 2025, por meio de questionário estruturado aplicado online via Google Forms. As informações foram analisadas com base em estatísticas descritivas, utilizando o programa Microsoft Excel®. Resultados: A prática de automedicação foi relatada por 68,5% dos participantes. Os medicamentos mais utilizados foram dipirona, paracetamol e ibuprofeno. As principais justificativas incluíram experiência prévia com sintomas semelhantes, dificuldade de acesso aos serviços de saúde e confiança no próprio conhecimento. Embora 91,7% reconheçam os riscos da automedicação, mais da metade demonstrou desconhecimento sobre os efeitos adversos e as doses seguras. Conclusão: A automedicação infantil mostrou-se uma prática recorrente, influenciada por fatores culturais, econômicos e comportamentais. Os resultados evidenciam a necessidade de ampliar ações de educação em saúde voltadas à orientação de pais e cuidadores, promovendo o uso racional de medicamentos e a segurança no cuidado infanto-juvenil.

Palavras-Chave PT-BR:

Crianças e Adolescentes / Automedicação / Percepção dos Cuidadores / Uso Racional de Medicamentos