Detalhes do Trabalho
Título PT-BR:
A educação no brasil colonial: presenças religiosas e supremacia jesuítica.
Autor:
Douglas Rubens Nogueira
Orientador:
Rodrigo Rios Faria de Oliveira
Titulação do Orientador:
Dr.
Curso:
Mestrado em educação, conhecimento e sociedade
Tipo de Trabalho:
Dissertação
Assunto:
Educação / História / Ensino Jesuítico / Brasil Colonial
Ano de Defesa:
2023
Biblioteca:
Digital
Área de Concentração:
Educação, conhecimento e sociedade
Linha de Pesquisa:
Ensino, Linguagem e Formação Humana
Resumo:
Nogueira, D. R. A Educação no Brasil Colonial: presenças religiosas e supremacia jesuítica. 2023. 112f. Dissertação. Programa de Pós-graduação em Educação, Conhecimento e Sociedade, Universidade do Vale do Sapucaí, Pouso Alegre-MG. A educação formal brasileira inicia-se no período do Brasil Colônia, com a chegada dos jesuítas, em 1549, sob a orientação do Padre Manoel da Nóbrega. Estes religiosos foram responsáveis pela instrução e catequização até o ano de 1759, quando o Marquês de Pombal os expulsou e implantou as Reformas Pombalinas, através do que alguns autores defendem como fruto dos pensamentos iluministas. Entre os objetivos dessa reforma estava a implantação do ensino público e laico. Durante o período colonial, o Brasil vivenciava uma imersão social juntamente com contribuições multiculturais Apesar de marginalizados e submetidos a uma vida de escravidão, era grande a presença dos povos originários e africanos escravizados, advindos de diversas partes da África e trazidos para a Colônia com o objetivo de trabalharem na extração da madeira Pau-Brasil e nos engenhos de cana-de-açúcar. Além da população originária e dos cativos, a colônia recebeu além dos próprios portugueses, outros imigrantes europeus em menor número. Essa união de diferentes povos, com culturas, crenças e fé diferentes acabaram por influenciar na forma de agir e pensar dos membros da colônia, consequentemente, algumas influências se apresentaram em maior grau, quando comparadas a outras. Essa pesquisa teve como objetivo principal o estudo da educação no período colonial brasileiro e a investigação sobre o impacto que as Ordens religiosas tiveram na formação da educação brasileira durante o período colonial; além disso, buscou-se identificar quais ramificações religiosas contribuíram para a formação da educação brasileira colonial, entender o motivo que permitiu a supremacia jesuítica no ensino brasileiro e, por fim, demostrar a diferenciação do acesso à educação por meio dos diferentes grupos sociais da época. A pesquisa empregou os métodos de análise bibliográfica e de rastreamento histórico dos processos educacionais, dos quais derivaram as seguintes técnicas de investigação: revisão de literatura e análise documental; participação presencial e remota em eventos científicos sobre o tema. O trabalho divide-se em seis grandes partes. Na primeira, busca-se fazer um traçado de como se encontrava o Brasil no momento da introdução da educação formal. Na segunda, são apresentados os conceitos fundamentais para a compreensão deste estudo, a atuação jesuítica no Brasil e a formação docente. Na terceira e quarta parte, fica demostrada a presença das demais ordens religiosas que contribuíram de forma grandiosa com o sistema educacional da época, no quinto capítulo, aborda-se a figura do Marquês de Pombal e as reformas educacionais que afetaram a colônia brasileira. No sexto e último, discorre-se sobre as particularidades do ensino, segundo a singularidade dos estudantes.
Palávras-Chave PT-BR:
Educação / História / Ensino Jesuítico / Brasil Colonial